11 cavalos morrem após paralisia em haras no RS; UFRGS apura causa

  • 25/06/2025
Pelo menos outros 10 apresentaram sintomas da doença. Causa suspeita é botulismo, que pode ter sido transmitido por alimentos. Federação Gaúcha de Esportes Equestres (FGEE) afirma que doença não é contagiosa. Onze cavalos usados para a prática de hipismo morreram desde domingo (22) após episódios de paralisia em um haras de Porto Alegre e pelo menos outros 10 animais apresentaram os mesmos sintomas. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Federação Gaúcha de Esportes Equestres (FGEE) suspeita que a causa das mortes tenha sido botulismo. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apura a causa das mortes. A FGEE explicou em comunicado que "a condição observada trata-se de uma intoxicação alimentar provocada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, geralmente presente em alimentos contaminados" (leia o comunicado, na íntegra, abaixo). 📑 De acordo com o Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). O agente entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção ou conservação adequada. Sua notificação é compulsória e imediata (em até 24 horas) para que as ações de vigilância sejam realizadas em tempo de prevenir outros casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória. Os animais estavam no Haras HGG, localizado no bairro Campo Novo, na capital, que suspendeu as atividades. A direção confirmou que o alimento sobre o qual recaiu a suspeita de contágio foi "retirado do consumo". Apesar disso, devido ao período de incubação da bactéria, "a possibilidade de novos casos pontuais ainda não possa ser descartada nos próximos dias". "Os sintomas começaram a aparecer logo após o consumo desse alimento específico, por isso, a suspeita. Ele não aparentava nenhum problema. Está muito difícil, mas estamos todos trabalhando da melhor maneira possível", explica a proprietária do local, Petra Garbade. O haras explica que a UFRGS fez exames de necropsia nos cavalos, além da coleta e envio do material para análise em laboratório. O espaço garante que "tanto os exames clínicos quanto os exames post mortem não indicaram qualquer sinal de enfermidade contagiosa". O resultado dos exames, que vai confirmar qual de fato foi a causa da morte, não tem prazo para sair – mas deve demorar. "Ressaltamos que não se trata de uma doença infecciosa (...) Portanto, não há risco de transmissão para outros animais", disse. A FGEE afirma que acompanha o caso de perto. "Prestando todo o apoio necessário. Manifestamos nossa solidariedade com os envolvidos e reforçamos à comunidade hípica que o caso está sendo tratado com responsabilidade e atenção, sem oferecer risco aos demais conjuntos ou eventos de qualquer modalidade". Nota da FGEE "A Federação Gaúcha dos Esportes Equestres informa que o Haras HGG está enfrentando casos de paralisia em equinos, com sinais compatíveis com botulismo. A condição observada trata-se de uma intoxicação alimentar provocada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, geralmente presente em alimentos contaminados. Ressaltamos que não se trata de uma doença infecciosa. Estamos em contato com a Dra. Petra Garbade, responsável pela entidade, que confirmou que foram feitos exames de necrópsia além de coleta e encaminhamento de materiais para elucidação do caso, mas cabe destacar que tanto os exames clínicos quanto os exames post mortem não indicaram qualquer sinal de enfermidade contagiosa. Portanto, não há risco de transmissão para outros animais. O alimento suspeito foi identificado e retirado do consumo, embora, devido ao período de incubação, a possibilidade de novos casos pontuais ainda não possa ser descartada nos próximos dias. A FGEE está em acompanhando de perto a situação e prestando todo o apoio necessário. Manifestamos nossa solidariedade com os envolvidos e reforçamos a comunidade hípica que o caso está sendo tratado com responsabilidade e atenção, sem oferecer risco aos demais conjuntos ou eventos de qualquer modalidade". VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/25/11-cavalos-morrem-apos-paralisia-em-haras-no-rs-ufrgs-apura-causa.ghtml


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