Jovem soterrada por carga de serragem segue internada em Porto Alegre: 'Cada dia melhor', diz noivo
13/10/2025
(Foto: Reprodução) 'Não sei como estou viva', diz jovem soterrada por carga de serragem no RS
A jovem que sobreviveu após ficar soterrada por uma carga de serragem na última terça feira (7), em Porto Alegre, segue internada em um hospital da cidade nesta segunda-feira. Eduarda Corrêa, de 23 anos, recebeu alta da UTI e foi transferida na sexta-feira (10) para um quarto, onde segue internada, estável e em observação após exames.
"Segue hospitalizada, mas está bem, cada dia melhor. Ainda aguardamos melhoras no exame de sangue", diz o noivo.
Eduarda ficou presa dentro do carro que dirigia após uma carreta tombar sobre o veículo. Ela falou pela primeira vez na sexta-feira, três dias após o acidente. Ao g1, disse que está com dores no corpo e na cabeça, mas que se sente bem.
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"Eu nem acredito no quão bem eu estou. Muitas dores no corpo e na cabeça, que ficou muito tempo pressionada. Mas estou caminhando, não tive nenhuma fratura, não tive nenhum problema mais sério, estou sendo muito bem cuidada", relata.
De acordo com o noivo, os médicos aguardam melhora em exames de sangue que indicam danos em tecidos musculares: "Cada dia baixando mais, apenas aguardando ir para nível esperado por segurança", diz.
Eduarda e Gabriel estão noivos e têm casamento marcado para 1º de novembro, menos de um mês após o acidente. A cerimônia deve acontecer em uma casa de eventos centenária em Farroupilha, na Serra do RS. Segundo o noivo, o foco do casal neste momento é recuperar a saúde de Eduarda.
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Eduarda Corrêa, 23 anos, ficou presa em carro após ter carga de serragem soterrar veículo em Porto Alegre
Arquivo pessoal
Relembre o acidente
Eduarda ficou presa por cerca de 2 horas dentro do carro após o acidente em uma curva na alça de acesso da BR-448, quando uma carreta tombou sobre o veículo. Durante o resgate, Eduarda se manteve lúcida e conseguiu acionar os pais e o noivo por telefone.
O trabalho de resgate envolveu equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. De acordo com especialistas, a estrutura reforçada do carro e o tipo de material que o cobriu foram determinantes para a sobrevivência da motorista.
"Nem acredito no quão bem eu estou. Muitas dores no corpo e na cabeça, que ficou muito tempo pressionada. Mas estou caminhando, não tive nenhuma fratura, não tive nenhum problema mais sério, estou sendo muito bem cuidada. Agradeço muito a todas as pessoas que mandaram energias positivas e que dedicaram um pedacinho do tempo delas para pensarem em mim, porque com certeza isso fez bastante diferença", disse a jovem.
Eduarda Corrêa, que ficou soterrada dentro de carro após acidente, e o namorado durante viagem
Arquivo pessoal
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